segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Um pulo para trás

pulo
O Brasil tem 208 milhòes de habitantes, segundo o IBGE.
É possível que uns 150 milhões tenham idade igual ou maior que 18 anos.
Se 10% se utilizarem da franquia que o Congresso está por autorizar, no clima de histeria insana que vivemos hoje, serão 15 milhões de pessoas armadas.
Se 1% deles fizer mau uso da arma e matar uma pessoa, teremos 1,5 milhão de cadáveres.
Que sejam 0,05% dos engatilhados que pratiquem tal insanidade ou que sejam vítimas do infortúnio , do acidente, do engano.
E que só matem um.
São 75 mil mortes, o suficiente para dobrar o número de homicídios em nosso país.
A foto aí de cima é um registro histórico do fotógrafo Guina Ramos, então do Jornal do Brasil.
O “preço” da reforma de um conjunto do BNH, o “Amarelinho do Irajá” foi recolherem as armas de brinquedo  das crianças que Leonel Brizola, como se fosse uma delas, saltou quando foram queimadas.
A lição era simples: arma mata e, quando não mata, fere. Faz mal a quem é sua vítima e brutaliza quem a dispara.
Tenho um irmão com uma bala no osso, fruto de uma brincadeira de garotos de há  mais de 35 anos. atrás.
Já não era o revólver de espoleta que nos acostumamos a brincar quando crianças e que Brizola, simbolicamente, pulou, para deixar pra trás.
Estes caras estão loucos e vão aumentar o banho de sangue em que o Brasil está mergulhado.
Olhe o mapa, temos aqui tantos assassinatos quanto em metade do mundo, embora sejamos  apenas 3,6% da população mundial.
Com o armamento indiscriminado, quem pode decidir que aqui se mate mais do que em em todo o globo terrestre?
É isso o que queremos?
Vamos resolver a violência na base do tiroteio, como no “velho oeste”?
Fonte: http://www.tijolaco.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário