sábado, 7 de outubro de 2017

Aécio não aceitou a derrota, foi derrotado no Senado e perdeu a força


A aprovação no Senado do adiamento da votação sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar Aécio Neves do mandato de senador revelou o enfraquecimento do tucano até mesmo entre seus pares.

Dos dez senadores do PSDB, dois votaram pelo adiamento - Eduardo Amorim (PSDB-SE) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Aécio, que queria que o Senado votasse logo a questão, entrando em confronto com o Supremo, teve uma derrota expressiva, com 50 votos a favor do adiamento e apenas 21 contra. Agora, o Senado vai aguardar o julgamento no STF, marcado para o dia 11, para depois, no dia 17, reavaliar a questão.

A imagem de Aécio, até bem pouco tempo presidente do PSDB e principal nome do partido, vem se desgastando com a sequência de acusações que pesam sobre ele. O STF o afastou do mandato e ainda determinou seu recolhimento noturno após a acusação de ter recebido R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, da JBS, com o qual foi gravado em conversas suspeitas. O dinheiro teria sido solicitado pelo próprio Aécio para cobrir despesas com advogados. Em troca, ele teria oferecido sua influência política para a escolha de um diretor da mineradora Vale. Ele nega as acusações, afirmando que a quantia se refere a um empréstimo particular.

A irmã do parlamentar, Andrea Neves, o primo de Aécio, Frederico Pacheco, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), também foram denunciados.

Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br

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