sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O Diabo veste jaleco


É fato conhecido que a categoria profissional que mais aderiu ao nazismo foi a dos médicos: 45% eram filiados ao Partido Nazista. Notem que quase metade era FILIADA ao partido, a simpatia-quase-amor dos médicos pelo nazismo chegava perto dos 100%, sem exagero.

No Brasil, temos atualmente o Dr. Ronaldo Caiado e o Dr. Geraldo Alckmin mantendo a tradição profissional. Já tivemos Antônio Carlos Magalhães (sim, aquele mesmo) e outros do mesmo quilate.

Na ascensão do fascismo brasileiro, iniciada em 2003, os médicos foram a ponta de lança do terror. Desnecessário citar os episódios aberrantes protagonizados por médicos ou estudantes de medicina nos últimos anos no Brasil. 

Para citar um exemplo que mostra o fascínio médico pela ultra-direita, e só por ela, é fato estatístico que após a Revolução Cubana o país ficou praticamente sem médicos, já que todos foram para Miami desfrutar a fortuna acumulada enquanto esperavam o regime cair.

Não há registro de adesão em massa de médicos a governos de esquerda em lugar nenhum, mas ao terror fascista nunca faltaram militantes de jaleco. De Josef Mengele a Harry Shibata, criminosos de jaleco deram sua contribuição ao terror em toda parte de maneira desproporcional à sua porcentagem demográfica.

Aí você pergunta por que deste fascínio dos médicos pelo terror fascista e eu nada posso responder. Fatos são fatos, mas não há teoria que eu conheça que explique porque os monstros preferem o branco.


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