segunda-feira, 24 de abril de 2017

Onde estão mais de 1 milhão de vítimas ‘perdidas’?

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Giselle Cycowicz, nascida Friedman, lembra de seu pai, Wolf, como um homem gentil e religioso. “Ele era um estudioso”, ela diz. “Sempre tinha um livro aberto, estudando o Talmud (livro da lei judaica), mas também era um homem de negócios e cuidava da sua família”.
Antes da guerra, os Friedman viviam uma vida feliz e sossegada em Khust, cidade com população grande de judeus na República Checa, próxima à fronteira com a Hungria. Mas tudo mudou em 1939, quando tropas húngaras pró-nazistas, e depois de alemães nazistas, invadiram a cidade e deportaram seus habitantes para Auschwitz.
Giselle viu seu pai pela última vez, “saudável e forte”, horas depois que sua família chegou ao campo de extermínio de Birkenau, em Auschwitz. Wolf estava para ser enviado como força laboral a um outro local, mas um prisioneiro sob ordens não deixou que a filha se aproximasse dele.
Por Robson Pires

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