quinta-feira, 28 de abril de 2016

Presidenta destaca conquistas do país na pauta LGBT em abertura da Conferência Nacional dos Direitos Humanos

27/04/2016
Na abertura da 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, realizada na tarde desta quarta-feira (27), a presidenta Dilma Rousseff falou sobre os avanços da temática LGBT e ressaltou abertura do governo federal para discutir as deliberações da 3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT. “Nosso país avançou ao reconhecer os direitos civis de casais do mesmo sexo, ao implantar a política nacional de saúde LGBT, e ao redefinir e ampliar o processo transexualizador do SUS. Nós lutamos contra o preconceito e a violência que se abate sobre a população LGBT” afirmou a presidenta.  
A violência foi o tema mais discutido durante dos dias de Conferência. O número de assassinatos de transexuais ainda é alto no país, além da não aceitação, que é um problema no mercado de trabalho. Segundo Dilma, o país tem avançado para a implementação da Política Nacional LGBT. “O meu governo vai estar aberto para construir políticas de enfrentamento contra a homofobia e também o acesso de trans ao SUS, à saúde, que é muito importante”, diz.  
Luta continua 
Para a transexual João Maria, a Conferência serviu para avançar sem medo na luta a favor dos direitos. “Dilma é uma mulher que sempre batalhou e resistiu. A presença dela é a amostra que devemos sim continuar a nossa luta”, falou. 
Dilma ainda ressaltou que a Conferência abordou os diversos temas e gerou um ato fraterno. “Aqui há irmãos de luta, que têm a força de lutar por seus direitos e têm a capacidade de se colocarem no lugar do outro com dignidade”, disse. 
Segundo a transexual Melissa Campos, a presença da presidenta Dilma é um sinal de respeito e preocupação com a população LGBT. “Como a presidenta se preocupa com a democracia, é importante a presença dela para que sejamos vistos e ouvidos. Queremos existir, contribuir e respeito como cidadão”, disse. 
A presidenta ainda pediu que a população continue lutando. “Eu vou lutar até o fim para que a democracia seja respeitada. Reivindiquem e continuem lutando”, concluiu.
  Assessoria de Comunicação Social - SDH

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