segunda-feira, 27 de julho de 2015

Que Fernando Freire não sirva apenas como bode expiatório. Tem mais Gafanhoto

gafanhotoA prisão neste sábado (25) do ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire, no Rio de Janeiro, acusado pelo Ministério Público Estadual (MP), de ter comandado, de 1995 a 2002, enquanto estava no exercício dos cargos de vice-governador e governador do RN, um esquema de desvio de recursos do erário estadual – o MP indicou que houve concessão fraudulenta de gratificação de gabinete em nome de diversas pessoas – não deve servir apenas e unicamente como bode expiatório.
Sabe-se que no Rio Grande do Norte nos últimos governos a corrupção foi algo que virou notícia frequente nas páginas de jornais, telejornais, portais, blogs e redes sociais. Prender Fernando Freire e deixar que as gavetas tomem conta dos processos que envolvem outros políticos, é uma ação que ao gosto do freguês é apenas pra inglês ver. O MP precisa dar celeridade a outros processos para mostrar que nunca na história deste estado, um ex-governador ou ex-governadores (as) foram ver o sol nascer quadrado, como parece vai ocorrer agora.
É preciso mostrar a sociedade que Fernando Freire não pode e não deve servir apenas como bode expiatório. O erário público estadual foi surrupiado nos últimos anos e como resultado disso temos aí situações críticas nos serviços públicos como Segurança, Saúde e Educação que o atual governo está tentando resolver.
Mas é preciso, repito, o MP ser mais ágil. Cobrar do atual governo a solução por problemas gerados em gestões passadas e não punir quem deixou a situação ficar do jeito que está não adianta. Aliás, a Justiça neste caso também deve ser cobrada. Os processos contra mal gestores adormecem nas gavetas ou emperram. Forças ocultas estariam agindo?, indagaria o leitor.
Fato é que o país está mudando e o Rio Grande do Norte precisa acompanhar estas mudanças. Querem um exemplo do que ocorre no Brasil? Basta citar os empreiteiros que foram presos na Operação Lava-Jato e, claro, alguns políticos que devem pagar pelo rombo deixado nos cofres da Petrobras. Isso, obviamente, o Supremo Tribunal Federal deverá cuidar. Espera-se!
Portanto, no caso do Rio Grande do Norte, que a prisão do ex-governador Fernando Freire seja exemplo, e que ele não sirva única e exclusivamente como bode expiatório, quando as torcidas do América e ABC juntas sabem perfeitamente que o estado está quebrado devido a ter sido dilapidado nas últimas décadas.
O resto, bom, o resto é conversa pra boi dormir!
Do blogue do Barbosa

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